Projeto Sirius
- Benjamim Soares
- 23 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Laboratório com Tecnologia das mais avançadas do mundo!
No dia 14 de novembro de 2018 foi celebrada a entrega da primeira etapa do projeto Sirius, sob a presença do então presidente Michel Temer e ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, Gilberto Kassab. Nesta primeira etapa houve a entrega do prédio e de dois dos três aceleradores.
A segunda etapa prevista no projeto incluirá a finalização da construção do terceiro acelerador e início das atividades do Sirius por pesquisadores e está prevista para o segundo semestre de 2019. Todas as sete estações de pesquisa estão previstas para o ano de 2021.A ferramenta será usada para entender a estrutura atômica das substâncias com as quais os cientistas vão trabalhar, o que pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos, no aprimoramento de materiais usados na construção civil, na exploração de petróleo e em várias outras áreas. O prédio de 68.000 metros quadrados abrigará um equipamento com formato de anel e circunferência superior a 500 metros.
Para proteger as pessoas da radiação liberada pelo funcionamento da máquina, planejada para ser a mais avançada desse tipo em todo o mundo, o conjunto será blindado por 1 quilômetro de paredes de concreto. Uma barreira com 1,5 metro de espessura e 3 metros de altura. O investimento no projeto é de 1,8 bilhão de reais, o projeto científico mais ambicioso já feito no Brasil. Espera-se que esteja concluído em 2019.
O presidente Jair Bolsonaro participou, em 21 de outubro de 2020, da solenidade de abertura da primeira linha de luz do projeto Sirius. A linha de luz Manacá, inaugurada oficialmente durante a cerimônia, é a primeira estação de pesquisa em uso no Sirius, mas já vem sendo usada em caráter emergencial desde julho, para apoiar pesquisas relacionadas ao Covid-19.
A nova estação do Sirius está equipada com instrumentos que permitem revelar estruturas tridimensionais de proteínas e enzimas humanas e patógenos com resoluções que não podem ser obtidas em equipamentos convencionais. Uma das técnicas disponíveis permite revelar a posição de cada um dos átomos que compõem uma determinada proteína estudada, suas funções e interações com outras moléculas, que podem ser usadas como princípios ativos de novos medicamentos.
Até o momento, a Manacá recebe excepcionalmente propostas relacionadas à covid-19, uma resposta emergencial à pandemia. A intenção é receber propostas de outros objetos de estudo na sequência da cerimônia que marca o início das pesquisas científicas na linha de luz Manacá.
FONTE: Wikipedia & MCTI
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